segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Planejamento autoriza concurso no MEC para 1.439 vagas

Vagas são para Cefet, Colégio Pedro II, escolas técnicas, Ines e IBC. 
Cargos são de professores e técnicos-administrativos.


O Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou o Ministério da Educação a realizar concurso público para o total de 1.439 vagas. A portaria interministerial nº 344 foi publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (27).
São 712 vagas para professor da carreira de educação básica, técnica e tecnológica e 536 cargos de técnicos-administrativos em educação, para o Centro Federal de  Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - Cefet/RJ, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Cefet/MG, Colégio Pedro II e escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados às universidades federais.

São 712 vagas para professor da carreira de educação básica, técnica e tecnológica, 141 para técnico-administrativo em educação - classe C, 209 para técnico-administrativo em educação - classe D e 186 para técnico-administrativo em educação - classe E.

O provimento dos cargos nos quantitativos previstos no art. 1º deverá ocorrer a partir de setembro de 2013 e está condicionado à existência de vagas na data da nomeação; e à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando do provimento dos referidos cargos, sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa à Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados.

Poderão ser nomeados candidatos aprovados em concursos públicos vigentes, ainda não convocados. Ato do ministro da Educação fixará o quantitativo de vagas a serem destinadas para cada Instituição Federal de Ensino.

O prazo para publicação de edital de abertura para realização de concurso público será de até três meses, contado a partir da publicação do ato do Ministro de Estado da Educação que realizar a distribuição das vagas para cada instituição.

Combate ao analfabetismo precisa atrair e manter adultos na escola


O combate ao analfabetismo adulto no Brasil precisa de política pública de mobilização, afirmam especialistas consultados pelo UOL. Dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o índice de analfabetos do país parou de cair pela primeira vez em 15 anos: 8,5% da população com mais de 15 anos não sabe ler e escrever.  
A estagnação não foi surpresa para quem acompanha o assunto. "Nós vemos o quanto as salas de aula de EJA [Educação de Jovens e Adultos] estão sendo fechadas nas redes municipais e estaduais", afirma Sonia Couto, pesquisadora e coordenadora do IFP (Instituto Paulo Freire). 
Já vi divulgação de curso com uma faixa em frente à escola dizendo que há vagas para supletivo. É preciso que alguém leia para saber disso. Por outro lado, há experiências de divulgação com carro de som com ótimos resultados
Sonia Couto, coordenadora do IFP
A pesquisadora critica a forma como são ofertadas as salas de EJA e afirma faltar vontade política para reduzir o número de analfabetos. "O adulto tem problemas de horário de trabalho, problemas na família. O curso começa às 19h e termina às 23h, ele nem consegue chegar às 19h e nem ficar até as 23h, porque está cansado", reclama. 
Para ela, as redes precisam criar programas que atendam essa população conforme suas necessidades. Os cursos deveriam ter flexibilidade de horário, práticas didáticas adequadas para adultos e divulgação adequada. 
"O adulto não é obrigado por lei a voltar para a escola. Teria que fazer um programa de engajamento, de mobilização destes adultos", concorda Priscila Cruz, de diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação.
"A queda do analfabetismo devia ser muito rigorosa no Brasil", afirma Priscila. "Em relação aos outros países, a gente está ficando cada vez mais para trás."

Atenção para crianças e jovens

Para o representante do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Klinger Barbosa Alves, por muito tempo as redes estiveram focadas nas crianças. "A atenção do sistema educacional ficou muito tempo voltada para inclusão de crianças e adolescentes. Os números mostram que precisamos ficar atentos a um número imenso de jovens e adultos que precisam voltar para a escola", avaliou Klinger Barbosa Alves, representante do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação). 
Segundo o secretário de educação estadual do Espírito Santo, um dos problemas de atendimento dessa população é a evasão. "A experiência aqui no Estado mostra que, por exemplo, quando um adulto matriculado muda de emprego é grande a chance dele abandonar o curso", diz Klinger.
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Pnad 2012 mostra o Brasil em números22 fotos

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O contingente de pessoas de 15 anos ou mais de idade (população em idade ativa) foi estimado em 151,9 milhões em 2012. Cerca de 100,1 milhões compunham a força de trabalho (população economicamente ativa), assim, a taxa de atividade, indicador que mede a proporção de pessoas em idade ativa que estavam na força de trabalho, foi de 65,9%. Em 2011, a taxa havia sido de 66,2% Folhapress/UOL

Saeb – Cartilha orienta a avaliação de 8 milhões de estudantes

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou nesta sexta–feira, 27, em Salvador, a cartilha on-line com instruções para aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) este ano. Serão avaliados mais de 7,9 milhões de estudantes entre 11 e 21 de novembro próximo, em todas as unidades da Federação.
O documento, que será distribuído nas escolas, destaca os objetivos das aferições que compõem o sistema, além de apresentar dados e indicadores para compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos estudantes.
A cartilha foi lançada durante o encontro de alinhamento e capacitação dos coordenadores estaduais da avaliação, que se estende até domingo, 29, na capital baiana. Durante o encontro, que reúne cerca de 200 participantes, são abordados temas como a apresentação do Saeb, histórico e logística de aplicação das provas do sistema. “Estamos avaliando quase oito milhões de estudantes e, a partir dos resultados, poderemos dialogar com as redes na busca pela melhoria constante da qualidade do ensino brasileiro”, destacou o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.

A ANA contará com provas de leitura e escrita e de matemática. Serão avaliados estudantes matriculados no terceiro ano do ensino fundamental em escolas públicas das zonas urbana e rural que estejam organizadas no regime de nove anos. O exame será aplicado em todas as turmas regulares e em uma amostra de turmas multisseriadas.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2013/cartilha_saeb_27set.pdf
Fonte Undime

Estudantes terão acesso mais amplo a dados sobre avaliações

Estudantes de escolas públicas terão o acesso facilitado a informações sobre avaliações da educação básica. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai criar o Banco de Propostas Inovadoras em Avaliação da Educação Básica na página do instituto na internet.
O Banco de Propostas pretende agregar plataformas on-line gratuitas que permitam o acesso, por exemplo, a conteúdo didático e simulado de avaliações da educação básica organizadas em 2013 pelo Inep, tais como, Prova Brasil, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) e outras.
O objetivo do banco é disseminar ferramentas, com base no uso de tecnologias da informação, que qualifiquem o acesso de estudantes de escolas públicas a processos inovadores que envolvam as aferições da educação básica do Inep. Além disso, pretende aumentar a participação da comunidade nos processos de avaliação educacional desenvolvidos pelo instituto.
Chamada pública — Interessados em compor o Banco de Propostas têm até 7 de outubro para encaminhar projetos ao Inep. Podem participar do processo pessoas físicas e jurídicas e instituições públicas e particulares.
As regras para envio de propostas inovadoras para compor o banco estão no Aviso de Chamamento Público nº 2/2013, do Inep, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26. O resultado final dos selecionados será divulgado em 14 de outubro.
Autor: Inep

fonte Undime

Projeto do Instituto Natura reconhece ações de incentivo à leitura. Inscrições abertas!

Rede que Ensina e Município Leitor reconhecerão boas práticas de educação em todo Brasil; inscrições vão até o dia 23 de novembro

(Foto: Undime)DSC05789
A educação é a base para o futuro do país e as boas práticas devem ser reconhecidas e compartilhadas. Com esse pensamento, o Instituto Natura lança os reconhecimentos Rede que Ensina” e Município Leitor”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 23 de novembro no site www.portaltrilhas.org.br
Rede que Ensina reconhecerá professores engajados com a aprendizagem de seus alunos e que desenvolvem boas práticas de alfabetização com a orientação do material do projeto Trilhas. Criado pelo Instituto Natura em 2009, o Projeto Trilhas contempla publicações que auxiliam o trabalho dos professores na leitura, escrita e oralidade. Até o momento, a iniciativa já beneficiou 3 milhões de alunos da rede pública de ensino e 72 mil instituições no Brasil.
Podem participar professores do 1º ano do Ensino Fundamental que desenvolveram trabalhos em turmas regulares da rede pública nas áreas de alfabetização e língua portuguesa. Cada candidato deve inscrever no mínimo três atividades pautadas pelas orientações do projeto.
As melhores ações serão publicadas em um livro especial chamado “Trilhas de Leitura pelo Brasil”, que poderá ser acessado através do portal do Trilhas, para  escolas de todo o país. “As experiências com o projeto comprovam que os professores são produtores de conhecimento. Esta iniciativa permitirá a troca de experiências em alfabetização entre a rede de ensino de todo o Brasil”, afirma Maria Slemenson, coordenadora do Projeto Trilhas de Leitura do Instituto Natura.
Já o reconhecimento “Município Leitor” focará nos  esforços de estímulo à leitura realizados pelas Secretarias de Educação nas escolas da rede pública, com ou sem o uso de material do projeto Trilhas, a fim de inspirar os municípios a investir na formação leitora de seus cidadãos.
Podem se inscrever técnicos das Secretarias de Educação que desenvolvem trabalhos nos âmbitos municipal e estadual. Os participantes devem listar a quantidade de livros lidos em um ano pelas crianças do 1º ano do Ensino Fundamental e de livros lidos pelos professores às crianças desse mesmo nível de ensino, as ações de interação da comunidade com a literatura, dentre outras experiências. Os municípios selecionados receberão um acervo de livros.
Para se inscrever é preciso ser cadastrado no portal Trilhas e seguir as orientações indicadas na página específica de cada prêmio. Os vencedores serão divulgados no início de 2014.
Autor: Instituto Natura (com alterações)
Fonte: undime

Taxa de analfabetismo para de cair no Brasil após 15 anos, diz Pnad

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A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais parou de cair no Brasil após um período de 15 anos de declínio, segundo dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta sexta-feira (27). O país não registrava crescimento da taxa de analfabetismo desde 1997.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considera que uma pessoa é alfabetizada se ela souber ler e escrever um “bilhete simples”.
Na pesquisa –que, até 2003, excluía 4,1 milhões de pessoas que residem nas áreas rurais da região Norte–, o índice de indivíduos que, em 2012, não sabiam ler e escrever foi de 8,5%. Esse dado representa aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Na prática, os pesquisadores do IBGE registraram no ano passado 300 mil analfabetos a mais em comparação com a amostra de 2011.
Consideradas as áreas rurais, em 2012, a taxa de analfabetismo foi de 8,7%. O índice representa um contingente de 13,2 milhões de pessoas, número absoluto que supera, por exemplo, a população da cidade de São Paulo (11,3 milhões). Em relação ao ano anterior, também houve crescimento de 0,1 ponto percentual.
Fonte UNDIME